sexta-feira, julho 20, 2007

RATO? Tá brincandooooooooooooooooo

Outro dia

Mas um dia no fantástico mundo de Juliana que nem é tão fantástico assim.
Os terremotos continuam acontecendo, agora com uma assiduidade absurda, é melhor nem falar mais. A casa já treme, o barulho ensurdecedor, se eu ficar falando, escrevendo aí a situação piora , que ela não piore, hein Deus! É sempre bom repetir essas coisas que falam que quando está ruim não piora, sei não, não é o que tenho visto por aí, ou por aqui.
Olha o que eu to mexendo nesse computador, principalmente photoshop, treinando, treinando, uma hora minha hora chega. Falo sempre isso quando faço mais um teste pra atriz. Quando for pra ser vai ser, como o jogo do contente da Poliana.

Episódio de hoje: Rato

Isso mesmo gente: Rato!! E não é meu namorado não que eu chamo de ratinho branco lindo, e nem a baunilha, minha falecida ramister branquinha e linda também. Estava eu no meu quartinho quieta, fazendo umas leituras com meu amigo Arthur, mas conhecido como Thuzão, relaxada, e o Slave, aquele q é ator, bate na porta, entra e diz: - Ju tem um rato aqui. E eu, penso ué o celo aqui essa hora? Saio do quarto estranhando o silêncio e está o slave de bermuda e sapato igual um maluco, a Débora ( a advogada) encolhidinha no sofá. Ué gente um Rato? É Ju eu vi ele passando pra cozinha aqui da sala. AAAAAAAAAAAAAA, socorro!!! Um rato!! (E subo no sofá)
Gente! Olha só! Mais essa novidade, um rato na casa não é possível, barata já é peçonhento e de vez em quando elas ousam aparecer por aqui, mas rato,o que que é isso!
Isso é bicho de esgoto, cheio de doenças. Entrei em desespero, me deu vontade de chorar e me perguntava mais uma vez: - Rato? Não só faltava isso. Rato!! RATO!
Gente já basta os vazamentos, a zona, as contas, o terremoto mas RATO não pode ser.
Isso que dá morar no térreo!! Puta!!!!
-Mata Slave, mata!!
Slave: To tentando Ju, porra.
Slave fica pra lá e pra cá com a vassoura na mão, uma bermuda sem camisa, aquela bermuda de ficar em casa e um sapato. Saiu dando cacetada em todos os móveis pra ver se o rato aparecia. Fechamos os quartos, e eu e Debie ficamos no sofá, de pé, óbvio, Arthur deu no pé e Slave foi caçar. Detalhe, estávamos esperando a Thaís chegar, que seria a nova moradora, que bela recepção!!! Mas ela não apareceu!! Graças a Deus! Pra falar a verdade ela não veio mais morar aqui, mas depois eu conto essa história. Não achamos a coisa nojenta, fomos dormir depois de muita luta mesmo que pra mim a luta tenha sido interna,emocional,psicológica mas foi uma grande luta, armamos uma ratoeira e fomos dormir. Zzzzzzzzzz! Que sono gostoso, depois de tanta tensão e ficar rolando bastante na cama, eu consegui até...
- Ju! Ju!Acorda aí pra eu te mostrar uma coisa!
Slave fala e não era sonho, era realidade, e eu disse meio sonolenta:
- Tá maluco Slave quer me acordar pra ver rato morto, tô fora!!
- Ju, Não é isso, vem cá!Maior merda.(Slave fala e sai).
Eu levanto furiosa, mal humorada e vou ver o que Slave está me falando, mas Meu Deus, o que pode ser?
Vou andando pelo corredor, chego na cozinha e adivinha: A cozinha e o quarto dos meninos que é na área, estão ALAGADOS!!!! Três dedos de água. Não pode ser!!! Vejo as horas e são 4 horas da manhã. E mãos a obra, pega balde e copo pra esvaziar a cozinha, aquela irritação geral e estou eu, Slave e Rosimar (o gerente de retaurante da família bonita),quando eu me toco que faltava um, a Debie,ai falo: - Ué ninguém vai acordar a Débora não, porque tá todo mundo aqui e ela não porra!!
Acordei a Débora, ué! União faz a força de tirar a água 4 da matina. Tomei um choque quando encostei na máquina de lavar, aliás, foi ela que causou toda essa enchente, ou melhor o rato, porque de tanto dar cacete nos móveis, a máquina também levou e soltou o cano, ou melhor foi Slave que foi delicadíssimo. Quem foi o culpado ou não, não era hora de saber, eu sei que eu tomei um choque e reclamei e ninguém se manifestou, todos concentradissímos na retirada da água e naquele humor!! Também isso não era hora de tomar choque.
No outro dia a gente achou q o rato foi embora fugindo da água, Mas ele apareceu cinco dias depois vivo e visto pelo Slave de novo. Aí nós começamos a zoar ele, falando que só ele via, que não era possível, até ele se convenceu disso, mas pra não ficar dúvida foi colocado uma cola pra pegar rato, dois dias depois nós não estávamos em casa só o Slave, ele disse que o rato ficou preso na cola e era um ratão, e que o rato gritava e depois ele jogou o rato fora. Se não fosse o Slave que eu conheço a 6 anos, e que contou com tanto detalhe eu não sei o que pensaria. De repente o espírito da baunilha, sei lá.
Caso encerrado. Assim espero. Agora a máquina de lavar, essa deu trabalho.

quarta-feira, julho 04, 2007

Bum!!!!

Ok!! Mais um terremoto em minha vida!




Estou dormindo no meu quartinho, suado e batalhado pelo trabalho. Aquela toquinha, o meu recanto, eu o adoro. Dormindo, sonhando... Quando acordo com um tremendo barulho, vidros tremendo, estremece tudo, sem raciocinar o que era, ou não, a primeira coisa que me vem à cabeça: TERREMOTO!!!!! Rolo para o chão para sair de perto da janela, porque minha cama fica debaixo dela e espero apavorada o barulho passar. Enquanto isso, escuto murmúrios lá fora sobre explosivo e tal, aí comecei a sair do emocional para colocar o racional pra funcionar e conclusão: ERA A PORRA DA OBRA DO METRÔ!!!! PUTA QUE PARIU, quase morri de infarto aos 24 anos acordada por explosivos da linda obra do metrô, tá vendo é pra vocês verem que metrô não é essa maravilha toda, ainda mais pra quem mora na rua, ou melhor, para quem o prédio está localizado na porta do metrô.
Lá vão informações: moro num apartamento no térreo que divido com três pessoas, poderia chamar até de república, mas na minha cabeça república é um lugar onde jovens estudantes dividem apartamento para estudar fora de suas cidades, são bancados pelo papai e mamãe, vivem em chopadas e não estão nem aí pra dinheiro.
O meu caso é bem diferente, moro com uma advogada ( de onde já se ver que já é formada e mora por necessidade), um ator que trabalha num restaurante e que como qualquer ator está esperando sua vez, esperando, esperando...porque a arte no Brasil é mui valorizada,e um gerente de restaurante que tem 3 filhos, uma família linda, mas que precisa ficar distante porque está atrás do dinheiro para poder sustentar a cria.
E eu, atriz desiludida fazendo faculdade de Publicidade a trancos e barrancos, trabalhando em loja, eventos, o que pintar. Vimos que a estabilidade não mora nessa “república” ou albergue.
(Acabei de esquentar um bolinho de aipim de frango comprado num mercado, tá lá no forno, com cheiro de azedo, vou jogar fora). A gente tenta manter o ânimo, mas... é bem FODA!!!
Fuui lá na cozinha agora e olhei o bolinho, e achei que tava assim porque eu coloquei pra assar no forno, mas como o bolinho é porcaria, deve ficar bom só frito, FRITEI! Que fique bem claro, detesto fritura, mas nada como solucionar um problema. Ficou bom, mas a receita maior foi a fome, comi um e deixei os outros prontos esperando um nissim maravilhoso. O miojão quentinho, que delícia! Hoje não estava a fim de cozinhar, já que também não sei muito, mas hoje não! Bem que eu poderia fazer um frango ao curry igual ao do meu sogro, posso um dia tentar, mas não garanto nada.
Agora mais calma, me alimentei, estava maravilhoso!!! Agora que meu cérebro consegue funcionar todas as partes fico mais contente, ele sem comida vai ficando devagar, devagar...
Tudo no seu devido lugar agora são: 16:48hs e fico contente pelo dia ter passado e já está chegando a hora da Facul, assim me sinto útil. Preciso arrumar um estágio, e agora que meu curso de photoshop acabou vou à luta.