segunda-feira, novembro 19, 2007

Big Brother, paranóia só!!!


Big Brother Brasileiro

O Brasil é isso mesmo, ele não é isto nem aquilo, é isso!

Saí da produção de moda que faz e dita moda gringa para o Brasil, onde o nome tem Santa no meio que é pra proteger, ter um pouquinho de Brasil IÁ IÁ...e fui para um super estágio em marketing de uma academia de ginástica que também tem o nome geninamente brasileiro, um nome de um lindo bairro do Rio de Janeiro, mas seu sobrenome é...adivinhem... Gringo! Como todas as nomenclaturas internas e aparelhagens de lá.

Pela grande ótica Julianesca, tudo corria bem. Tive que voltar a malhar, fazer novas amizades e começar a entender novamente cabeças, crânios e linhas de raciocínio. Inicialmente ganhei credibilidade e fui me destacando, claro que dançando a trilha sonora escolhida pelo chefe. Já existiam vícios, desabores, amores, horrores, e.....
“PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉU...”, como uma boa brasileira rezava quando via a loucura pegar. Comecei a diagnosticar alguns defeitos, alguns "senão" e podia dividir com a minha gerente.

Um dia me toquei que havia câmeras espalhadas por todo lugar e cheguei a ficar na neurose de achar que existiam até no banheiro, na minha cabeça me tranqüilizei:

-Áh, ninguém assiste essa merda!E se assistir também não vai ver nada demais.

Eu mesma me acalmava, mas passavam dias e eu me peguei arrumando cabelo, de olho na postura....

Eu dividia a sala com mais três, só que a sala devia ter 20 metros quadrados, parecia uma nave espacial, sabe? Todos os espaços bem utilizados, eu sentava na entrada e toda vez que alguém ia passar eu tinha que “colar” na mesa. Levava tudo aquilo para o lado bom, simbólico, do tipo: “Acomodação zero para não estagnar”, “Movimento gera movimento”, tudo muito lógico né?

Um outro dia me perguntaram a hora que havia chegado no dia anterior e eu disse 08:00e o cara disse:

-Oito não. Oito e sete.

Choquei!Parei!Estagnei ( mesmo trabalhando com a cadeira na passagem)!Peraí!Como assim? Ele viu na câmera!Não é possível que falta do que fazer!Respondi calmamente em choque:

-AH T-Á! O-I-T-O E S-E-T-E M-I-N-U-T-O-S!

Depois daquele dia me peguei tirando a calcinha da bunda, naquele exato momento eu me percebi e aí que a ficha caiu. Eu estava sendo assistida todos os dias, se eu quisesse tirar uma meleca rápida, sabe? Aquela no cantinho. Teria que decidir ir ao banheiro ou tirar para todos verem. Todos mesmo porque descobri que quase todos os membros tinham acesso. L-O-U-C-U-R-A, e agora? Relaxei (mais ou menos). Tirei 50% de calcinha nas câmeras e 50% no banheiro, meleca me inibiu. Só no banheiro.

Dia-a-dia, mais dias ... e outro...e mandava beijos para a câmera só pra descontrair no cúmulo da solidão a três. Minha gerente e confidente saiu, eu comecei a falar com os outros em código, a falar baixo, fora dali andava olhando paras os cantos e continuando com a sensação de estar no Big Brother. Alguns participantes me faziam perguntas do tipo:
-Porque você está falando isso?
Quando? Onde? Por quê?

Às vezes me sentia uma vestibulanda para entrar na Tropa de Elite do Capitão Nascimento.

(Aliás, Oie!!! Eu fiz o teste pro fileme! Passei em quatro etapas, mas como viram não entrei...Sniff)

Me sentia acuada e respondia nervosa:
- Eu não quero passar ninguém pra trás!
E os participantes quase gritavam:
-Pede pra sair!!!

Não pedi, mas me tiraram mesmo assim alegando sumiço de uns convites e eu disse:

- Assiste na câmera! (Não acredito que a câmera estava a meu favor)
E o Big Brother editou o que queria e não assistiu, não quis saber e tú,tu,tú...desligou na minha cara.

Saí!
O Big Brother me ligou depois pedindo desculpas, mas você já viu alguém sair do programa e depois voltar?

Partindo para outra, pro alto e avante!!!
Apresentando a monografia em uma semana.
Peça em um mês.
A geladeira quebrou, não gela mais direito porque a porta caiu!
Bebi um dia pra distrair, o problema é que quando “Eu bebo, eu fico rica”. Isso mesmo! Quero comprar mais bebida,tipo champanhe, ir para o lugar que eu quiser,tipo Barcelona, comer o que eu tenho vontade, Tipo MUITO japonês....só que eu momentaneamente estou desempregada e a síndrome do “Eu bebo, eu fico rica” não pode me dominar.

Existe uma outra síndrome quando eu bebo que é a seguinte: “ Eu sou a Dercy!”, isso quer dizer que falo muitos palavrões em uma só frase.

Bom, enquanto não acho outro emprego, bebo para distrair, fico rica e chamo a Dercy de vez em quando, quem sabe não faço da geladeira uma dispensa e compro um frigobar, depois de beber né?
E o melhor.... ando tirando muita calcinha da bunda, e as melecas incomodativas... segredo. Rs.

terça-feira, outubro 16, 2007


Alguma coisa sempre nos inspira...
O Rio de Janeiro me inspira,
Os perrengues no Rio de Janeiro me inspiram.


Mudei! Porra não acredito!Isso não é novidade mais para ninguém, aliás está ficando chato de escrever porque em vez de pouca novidade tenho sempre um monte. Não mudei de casa, mudei de lugar, isso quer dizer que da sala(que era meu quarto) mudei para o quarto efetivamente. Entrou uma amiga nova, minha amigona Caroll, e saiu a amiga antiga, nessa rotatividade, antiguidade é posto!!! Tenho que pintar o quarto, tá feio, e com a parede toda descascando. Primeiro arranquei o que sobrava no quarto que foi aquela cortina horrorosa, cor de cocô, suja, e que me deixava sufocada. Eu tenho uma raiva dessa cortina, não deixava ventilar e deixava o quarto todo com cara de enterro, me deu uma vontade de jogar fora incontrolavelmente, mas como era da proprietária, pensei direitinho, enfiei num saco de lixo preto que é pra eu não ver e coloquei debaixo da pia da cozinha que era onde tinha espaço, rsrs.
Fiquei dormindo na sala por uns dias porque a amigona não havia chegado, e pensando numa maneira de pintar o quarto, e falava:
-Só me mudo pintado!
Era uma ordem interna e eu não sou de negar uma coisa dessas, e partia para segunda pergunta.
-Como pintar?
E eu mesmo respondia.
-Tinta ué!
Na minha cabeça não precisava de um pintor já que só iria gastar mais dinheiro, o que por aqui está escasso!
Aí surgiam mais perguntas:
-Essa parede está descascando o que fazer?
Precisava de um ajudante...pessoa próxima... Me veio o Slave na cabeça, ele é “pau pra toda obra”, mas não teria cuidado necessário, foi aí que me surgiu...MEU NAMORADO,artista plástico,arquiteto. Quem mais poderia ter a experiência necessária para pintar? Marcelo Jácome!
Ele chegou na sexta e não sabia ao certo, e com jeitinho pedi pra ele a primeira vez, como menino ensinado, rapaz racional, homem gentil, me contou com a maior paciência sobre a aula de restauração que teve na faculdade. Eu, que achava a explicação nada convincente, reivindiquei usando um argumento que sempre falo:
- Ué, mas então se não se tem dinheiro para pagar um pintor, então não pode pintar?
Na verdade o argumento que uso nessa frase é o “não tem dinheiro, não pode” e isso me gera uma revolta, eu sou brasileira, sou criativa, tenho garra e não vou me mudar pro quarto sem pintar, isso requer não entrar numa energia nova, de quarto novo. Quero mudanças!Quero bons fluidos!

Ele me explicou novamente o processo, o que naquela altura estava achando um saco, mas como já estava ali continuei escutando. Ele já devia estar irritado, mas também disfarçava.

Quero pintar mesmo assim. Amanhã compro tudo que precisa para tirar a casca para lixar e para pintar e claro vou colocar no cartão de crédito.

Ele ficou puto, mas como não gosta de desarmonia e respeita a opinião alheia , tanto respeita que... PRESTEM ATENÇÃO NESSA HISTÒRIA.
Marcelo viu uma mulher deitada no hall do prédio ao sair do elevador, o hall era pequeno, não dava pra passar sem incomodar a maluca que ele ACHOU que ela tinha resolvido fazer Yoga aquela hora e naquele selecionado lugar, entrou de volta no elevador e subiu pelo de serviço depois ele descobriu pelos porteiros, que aliás é uma das raças mais fofoqueiras que eu conheço, que acharam a vizinha morta no hall. Ela não estava meditando e sim morta! Só o meu amor mesmo, estão vendo, desarmonia não é com ele.

Dia seguinte de manhã.
Duas amigas resolvem chegar de surpresa. Será que meus planos iriam por água abaixo?
Não aquilo não poderia acontecer!
E graças a Deus não aconteceu, ufa!
Elas saíram pra visitar outra amiga e eu cecelo compramos tudo e começamos a forrar o chão com jornal, com a espátula descascar a parede, eu de um lado, ele de outro. Duas horas depois eu comecei a lixar a viga de um metrinho que tinha descascado , minhas unhas começaram a estragar o esmalte e eu fingia ter força para lixar e dizia para mim mesma: Você consegue! E todas as palavras do Marcelo vinham a minha cabeça, principalmente: “temos que chamar um pintor para fazer isso!!
E já imaginava o tal do Zé lá, eu conversando com ele e tudo ficando pintadinho até que...Tosse, tosse duas, e não dou o braço a torcer , naquela hora tinha que me mostrar forte. Começo a assoviar como uma pintora, para entrar no clima e..Tosse, tosse.
Olho para o Celo já no desespero e ele está passando mal também, me olha e diz:
-Vamos parar porra, não tá vendo que a gente não é pião e não vai conseguir fazer?
Pedi desculpas e aí partimos pro consertar a M. Passamos a tinta por cima de todo o resto que ainda estava com casca, e onde começamos a raspar fizemos uma patina com uma misturada que saiu carbono. A aninha e a Fante voltaram da outra visita e acharam o quarto lindo e depois pintamos a sanca de carbono também com elas ajudando, amiga é pra essas coisas, dá apoio e fortalece a moral.
Fiquei contente de ter conseguido pintar, coloquei os móveis no quarto na semana seguinte, pendurei duas colchas coloridas na janela no lugar da horrível cortina e também tinha uma cortina japonesa ensacada e aí tive a idéia de pendurar na parede mal acabada que estragamos. Meu quarto ficou apelidado de favela chic ou favela fashion.Meu armário é uma arara com um algodão em cima ( que eu seriamente estou pensando em desenhar) e mais umas gavetas de plásticos da Casa&Vídeo. Meu quarto está com a minha energia. Esqueci de contar que depois da pintura tivemos que limpar o chão com removedor porque ficou cheio de tinta.
Ah... esqueci também de falar que depois de um dia celo pegou uma virose sinistra que terminou em pneumonia e eu depois fiquei tão doente também que tive que pedir colo a minha vó. O medico diagnosticou bactéria de parede,ou seja, daquela parede. É meu amor você tinha razão!

quinta-feira, setembro 06, 2007

Apertamento átomo!!!


Mudei! Novidade, né? A palavra mudar é como se fosse...sei lá...troquei..enjoei...vou pra outra..sem graça...repetitivo, o fato é que saí da segunda casa e fui para um conjugado em Copacabana, esse cabeção de porco. Eu, Raquel e Slave, achamos no jornal, aluguel para temporada. Quem negociava conosco era o seu José, um senhor de pouco sorriso, metódico, que tinha vários empregados.
Ele morava na Sá Ferreira num apartamento um tanto estranho, era um cenário que nunca tinha visto, um apê de 3 quartos, mas com poucos móveis, o que dava a impressão de ser imenso. Preferimos aluguel para temporada porque não podíamos preferir, era o único que tinha móveis: geladeira, fogão de duas bocas tipo acampamento, um armário, uma cadeira e uma cama, pois é, por esse imóvel pagamos o preço bem acima do mercado. No início achamos o máximo, só que na primeira semana já tivemos que mudar provisoriamente, essa palavra,provisório, me ASSUSTA! Olha gente, PROVISÓRIO não existe, tá? Experiência própria! Meu namorado diz que sou teimosa, imediatista, quero tudo pra ontem.
EI! Vive pulando de galho em galho que eu quero ver? Se você não escolhe o galho o galho escolhe você. “Deixa essa bicicleta aqui no canto enquanto, por enquanto...” Por enquanto é sinônimo de provisório que não escolhe galho. Filosofias à parte....
Mudamos para outro por que deu infiltração, ficamos um mês num apartamento maior, um quarto e sala, SINISTRO como a casa do seu José, era em Copa também, depois retornamos pro conjugado “reformado”, mas já havíamos desanimado. Era um APERTAMENTO. Tentando reanimar os ânimos como sempre, sempre lembro da Poliana que na verdade é uma personagem chata pra caramba, enjoadinha, aaaaaaa, resolvi fazer uma cortininha de fita na nossa janela, são aquelas fitas de presente que você prende uma ao lado da outra de várias cores e prende com tachinha, foi pra ver se dava um ar naquele MICROAPÊ no sexto andar de frente para Nossa senhora de Copacabana. Você tem noção do que é morar para essa rua? Estar no sexto andar não era um privilégio, porque mesmo alto, quando abria a janela morria sufocada, se fechasse ficava sufocada também. Uma câmara de gás!
A cortina ficou pela metade esperando verba para a outra metade..... era um tempo PROVISÒRIO.
Você sabe que eu e Raquel minha irmã temos uma facilidade imensa de discutir, é mais ou menos assim:
Ju- Que céu azul!!!!
Râ – Não, azulzinho!
Ju- Então azul anil!!!
Rã – Azul claro!
Ju- Vai a merda!!
Rã- Vai você!!!Eu acho que é essa cor!

E aí a gente não sai no tapa por pouco, fica sem se falar até surgir outro assunto.
Eu estou falando isso porque nesse tempo de moradia nós não discutíamos, porque foi ultrapassado esse nível, não havia ânimo nem pra discutir, você acredita?
Morávamos num átomo, os três, cada um na sua, era quase um treinamento militar, ou agüenta ou pede pra sair.

Um belo dia acordei para o trabalho e os dois já tinham caído no trecho. Tomei um banho, me arrumei, e quando estava prontinha pra sair escuto uma gritaria no corredor, quase 50 apartamentos por andar dá nisso!
Um cara gritando que ia pegar a vaca da vizinha( linguajar dele), que ele queria entrar, e bicava a porta dela, ela, e duas crianças gritavam do outro lado da parede . Tratei de travar a porta com uma cadeira e me jogar no chão do quarto, que na verdade nem era longe. Aí MEU DEUS, precisava sair pro trabalho, o dever me chamava e aquela gente não parava de brigar, fiquei com um certo medo do cara querer entrar no meu apê pra pular a janela, sei lá! Ele estava cada vez mais alterado e eu em pânico rezando um terço inteiro de trás pra frente.
De repente da câmara de gás escuto na rua carros de polícia, a coisa estava ficando preta (e eu desesperada!!!!), naquela fase do tipo “ Ferrada, ferrada e meia!”, querendo que acontecesse algo para resolver aquela situação, quase ajudando o maluco a bater na mulher, naquela hora só pensava em querer que aquilo acabasse de uma vez por todas, não queria mais saber do trabalho que pagava minhas contas, afinal pra quê dinheiro se a minha vida estava em jogo. Aquela baixaria toda acontecendo no corredor de um prédio que só podia se situar em Copacabana e eu esperando passar.....quarenta minutos depois tudo estava meio silencioso e saí para o trabalho doida para ser assaltada, ônibus quebrar, que era pra eu ter uma justificativa de atraso. Minha chefa nunca ia acreditar na minha história, aí resolvi dizer que perdi a hora porque o despertador não tocou e ainda tive que ficar o mesmo tempo de atraso depois do horário.
NUNCA MORE NUM CONJUGADO< NEM EM COPACABANA< NUNCA DIVIDE 25 m2 COM TRÊS PESSOAS.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Lego!!! Tétris, quer dizer lego mesmo porque tétris quando encaixa some e LEGO não!!!

Lego

Aí Aí aí!!! Computador desmontado, estou escrevendo numa folha de caderno. Falando em desmontar,montar,encaixar,desencaixar,procurar, achar e o pior procurar e não achar.

Gente!!!!!!!! Mudei! Para a sexta casa, mas na verdade a casa não é definitiva. Vim para a casa da Grazi que eu acho que lá pela terceira ou quarta casa morei por aqui, certeza de que passei por aqui eu tenho, mas a ordem da casa eu já me embaralho toda. Pois é, coloquei tudo meu,ou quase tudo, em caixa de papelão que foi achada nas Casas Bahia e Ponto Frio, doações de Natal, e em sacos de lixo preto grandões, que aliás eu achei caríssimos. Trouxe tudo em 3 viagens de palio do meu amigo Henrique que namora a Grazi. Coloca uma caixa de lado pra entrar outra, não entra!!!Pega o saco, da dois soquinhos e coloca os pratos acrescenta duas caixas pequenas e uma pitada de ventilador e oba mais um encaixado. Desencaixa, leva pro 404 a sexta e bem-vinda casa , a terceira ou quarta passada.áááá( gritinhos).
E os móveis? Não cabem no carro.Nem no apê. Põe a cabeça pra funcionar, queima neurônio e...liguei pro proprietário e pedi pra deixar até o dia 05/01 porque com certeza eu vou fazer uma grande descoberta de onde enfiar esses móveis.Pra minha tranqüilidade a cama e a mesa do computador cabem no apê lá no cantinho, bem esmagado. Como levar? Burro sem rabo! Esses caras que puxam num carrinho os móveis como se fossem burros de carga. Que pena, não gosto de dar força pra esse tipo de coisa mas não houve outra solução. Marquei com um cara que fica em frente a padaria, no dia seguinte no horário marcado lembrei que tinha terapia e não podia faltar por nada nesse mundo, minha cabeça já estava bem confusa precisava de orientação. Débora desmarcou pra mim e disse que o cara estava muito bêbado, expliquei pra ela que carregar móveis nas costas só estando bêbado mesmo para suportar.Outro dia... O filho da mãe do bêbado furou comigo, fui atrás dele na tal padaria e ele estava sentado na soleira da porta com uma caninha na mão nem se entendendo mais. Fui pela rua eu e Aloísio amigo do Slave procurando outro burro sem rabo, encontramos , marcamos e bolo de novo. Raiva! Quer dizer, já não sentia mais nada só cansaço. Outro dia e último para entregar as chaves, fui andando por Copacabana sozinha pra encontrar alguém e..não deu outra, assoviei bem local mesmo, ele olhou, seu nome era Arlindo,gente boa e naquele momento quase um anjo. Aí falei igual ao meu amigo Slave quando negocia com esses caras:
- Irmão leva uma cama e uma mesa até o fim de Copa agora por 30 pratas?
ELE: 30 não, 40.
EU: Nem eu, nem tu, 35.

Fechei negócio! Observo muito as pessoas. Eu sendo loirinha de olho azul com cara de riquinha senão mudar a forma de falar não negocio.
Seu Arlindo era realmente um amor, acabou ganhando um colchão e uma mesa que eu também não sabia onde colocar, fiz minha boa ação do dia e pratiquei o desapego. E o monta e desmonta continua todo dia de manhã ao me vestir, pega sapato na terceira caixa e tira duas de cima, põe uma embaixo e zzzzzzzzz! Fui dormir.

sexta-feira, julho 20, 2007

RATO? Tá brincandooooooooooooooooo

Outro dia

Mas um dia no fantástico mundo de Juliana que nem é tão fantástico assim.
Os terremotos continuam acontecendo, agora com uma assiduidade absurda, é melhor nem falar mais. A casa já treme, o barulho ensurdecedor, se eu ficar falando, escrevendo aí a situação piora , que ela não piore, hein Deus! É sempre bom repetir essas coisas que falam que quando está ruim não piora, sei não, não é o que tenho visto por aí, ou por aqui.
Olha o que eu to mexendo nesse computador, principalmente photoshop, treinando, treinando, uma hora minha hora chega. Falo sempre isso quando faço mais um teste pra atriz. Quando for pra ser vai ser, como o jogo do contente da Poliana.

Episódio de hoje: Rato

Isso mesmo gente: Rato!! E não é meu namorado não que eu chamo de ratinho branco lindo, e nem a baunilha, minha falecida ramister branquinha e linda também. Estava eu no meu quartinho quieta, fazendo umas leituras com meu amigo Arthur, mas conhecido como Thuzão, relaxada, e o Slave, aquele q é ator, bate na porta, entra e diz: - Ju tem um rato aqui. E eu, penso ué o celo aqui essa hora? Saio do quarto estranhando o silêncio e está o slave de bermuda e sapato igual um maluco, a Débora ( a advogada) encolhidinha no sofá. Ué gente um Rato? É Ju eu vi ele passando pra cozinha aqui da sala. AAAAAAAAAAAAAA, socorro!!! Um rato!! (E subo no sofá)
Gente! Olha só! Mais essa novidade, um rato na casa não é possível, barata já é peçonhento e de vez em quando elas ousam aparecer por aqui, mas rato,o que que é isso!
Isso é bicho de esgoto, cheio de doenças. Entrei em desespero, me deu vontade de chorar e me perguntava mais uma vez: - Rato? Não só faltava isso. Rato!! RATO!
Gente já basta os vazamentos, a zona, as contas, o terremoto mas RATO não pode ser.
Isso que dá morar no térreo!! Puta!!!!
-Mata Slave, mata!!
Slave: To tentando Ju, porra.
Slave fica pra lá e pra cá com a vassoura na mão, uma bermuda sem camisa, aquela bermuda de ficar em casa e um sapato. Saiu dando cacetada em todos os móveis pra ver se o rato aparecia. Fechamos os quartos, e eu e Debie ficamos no sofá, de pé, óbvio, Arthur deu no pé e Slave foi caçar. Detalhe, estávamos esperando a Thaís chegar, que seria a nova moradora, que bela recepção!!! Mas ela não apareceu!! Graças a Deus! Pra falar a verdade ela não veio mais morar aqui, mas depois eu conto essa história. Não achamos a coisa nojenta, fomos dormir depois de muita luta mesmo que pra mim a luta tenha sido interna,emocional,psicológica mas foi uma grande luta, armamos uma ratoeira e fomos dormir. Zzzzzzzzzz! Que sono gostoso, depois de tanta tensão e ficar rolando bastante na cama, eu consegui até...
- Ju! Ju!Acorda aí pra eu te mostrar uma coisa!
Slave fala e não era sonho, era realidade, e eu disse meio sonolenta:
- Tá maluco Slave quer me acordar pra ver rato morto, tô fora!!
- Ju, Não é isso, vem cá!Maior merda.(Slave fala e sai).
Eu levanto furiosa, mal humorada e vou ver o que Slave está me falando, mas Meu Deus, o que pode ser?
Vou andando pelo corredor, chego na cozinha e adivinha: A cozinha e o quarto dos meninos que é na área, estão ALAGADOS!!!! Três dedos de água. Não pode ser!!! Vejo as horas e são 4 horas da manhã. E mãos a obra, pega balde e copo pra esvaziar a cozinha, aquela irritação geral e estou eu, Slave e Rosimar (o gerente de retaurante da família bonita),quando eu me toco que faltava um, a Debie,ai falo: - Ué ninguém vai acordar a Débora não, porque tá todo mundo aqui e ela não porra!!
Acordei a Débora, ué! União faz a força de tirar a água 4 da matina. Tomei um choque quando encostei na máquina de lavar, aliás, foi ela que causou toda essa enchente, ou melhor o rato, porque de tanto dar cacete nos móveis, a máquina também levou e soltou o cano, ou melhor foi Slave que foi delicadíssimo. Quem foi o culpado ou não, não era hora de saber, eu sei que eu tomei um choque e reclamei e ninguém se manifestou, todos concentradissímos na retirada da água e naquele humor!! Também isso não era hora de tomar choque.
No outro dia a gente achou q o rato foi embora fugindo da água, Mas ele apareceu cinco dias depois vivo e visto pelo Slave de novo. Aí nós começamos a zoar ele, falando que só ele via, que não era possível, até ele se convenceu disso, mas pra não ficar dúvida foi colocado uma cola pra pegar rato, dois dias depois nós não estávamos em casa só o Slave, ele disse que o rato ficou preso na cola e era um ratão, e que o rato gritava e depois ele jogou o rato fora. Se não fosse o Slave que eu conheço a 6 anos, e que contou com tanto detalhe eu não sei o que pensaria. De repente o espírito da baunilha, sei lá.
Caso encerrado. Assim espero. Agora a máquina de lavar, essa deu trabalho.

quarta-feira, julho 04, 2007

Bum!!!!

Ok!! Mais um terremoto em minha vida!




Estou dormindo no meu quartinho, suado e batalhado pelo trabalho. Aquela toquinha, o meu recanto, eu o adoro. Dormindo, sonhando... Quando acordo com um tremendo barulho, vidros tremendo, estremece tudo, sem raciocinar o que era, ou não, a primeira coisa que me vem à cabeça: TERREMOTO!!!!! Rolo para o chão para sair de perto da janela, porque minha cama fica debaixo dela e espero apavorada o barulho passar. Enquanto isso, escuto murmúrios lá fora sobre explosivo e tal, aí comecei a sair do emocional para colocar o racional pra funcionar e conclusão: ERA A PORRA DA OBRA DO METRÔ!!!! PUTA QUE PARIU, quase morri de infarto aos 24 anos acordada por explosivos da linda obra do metrô, tá vendo é pra vocês verem que metrô não é essa maravilha toda, ainda mais pra quem mora na rua, ou melhor, para quem o prédio está localizado na porta do metrô.
Lá vão informações: moro num apartamento no térreo que divido com três pessoas, poderia chamar até de república, mas na minha cabeça república é um lugar onde jovens estudantes dividem apartamento para estudar fora de suas cidades, são bancados pelo papai e mamãe, vivem em chopadas e não estão nem aí pra dinheiro.
O meu caso é bem diferente, moro com uma advogada ( de onde já se ver que já é formada e mora por necessidade), um ator que trabalha num restaurante e que como qualquer ator está esperando sua vez, esperando, esperando...porque a arte no Brasil é mui valorizada,e um gerente de restaurante que tem 3 filhos, uma família linda, mas que precisa ficar distante porque está atrás do dinheiro para poder sustentar a cria.
E eu, atriz desiludida fazendo faculdade de Publicidade a trancos e barrancos, trabalhando em loja, eventos, o que pintar. Vimos que a estabilidade não mora nessa “república” ou albergue.
(Acabei de esquentar um bolinho de aipim de frango comprado num mercado, tá lá no forno, com cheiro de azedo, vou jogar fora). A gente tenta manter o ânimo, mas... é bem FODA!!!
Fuui lá na cozinha agora e olhei o bolinho, e achei que tava assim porque eu coloquei pra assar no forno, mas como o bolinho é porcaria, deve ficar bom só frito, FRITEI! Que fique bem claro, detesto fritura, mas nada como solucionar um problema. Ficou bom, mas a receita maior foi a fome, comi um e deixei os outros prontos esperando um nissim maravilhoso. O miojão quentinho, que delícia! Hoje não estava a fim de cozinhar, já que também não sei muito, mas hoje não! Bem que eu poderia fazer um frango ao curry igual ao do meu sogro, posso um dia tentar, mas não garanto nada.
Agora mais calma, me alimentei, estava maravilhoso!!! Agora que meu cérebro consegue funcionar todas as partes fico mais contente, ele sem comida vai ficando devagar, devagar...
Tudo no seu devido lugar agora são: 16:48hs e fico contente pelo dia ter passado e já está chegando a hora da Facul, assim me sinto útil. Preciso arrumar um estágio, e agora que meu curso de photoshop acabou vou à luta.

terça-feira, junho 19, 2007

Faça amor não faça guerra, quer dizer faça guerra e amor.MATE!!!uauaua... mas só elas.

Acabo de sofrer um ataque....
Me deu uma fome às 16:30 e fui preparar um miojão, tô lá preparando, abaixando o fogo para na hora de ferver não sujar o fogão.Porque agora eu to caprichosa, limpei o fogão!!Muita atenta as deliciosas comidas de uma verdadeira gourmet, um super macarrão instantâneo sendo preparado com amor. Resolvo fuçar os sacos plásticos de supermercados que erradamente ficam ao lado do fogão. De repente....áááá, vejo uma,duas,e tiro mais saquinhos,vejo mais três, quatro, cinco, socorro!!!! Era uma tropa de baratas com certeza numa reunião e preparando-se para o próximo ataque.Achei a base, que nervoso, comecei a entrar em colapso, o que fazer? Corri para a sala e peguei um chinelo, que não era qualquer um, era uma havaiana branca, tamanho 37/38, uma sinistra havaiana. De volta a cozinha, quer dizer a base principal, com muito nojo fui gritando: “Suas putinhas subam venham me enfrentar”.Entre uma frase e outra..vinte gritos..foi então que matei uma,eu sei que sou uma boa guerreira. Ainda faltavam milhares de recrutas e elas começavam a invadir meu lado,sentia elas crescerem a cada passo dado,dava uma coceira no corpo todo achando que elas já estavam me devorando,tirei todos os sacos plásticos com uma catapulta feito com duas vassouras.Bela invenção!!!Lancei os sacos no corredor do prédio, depois lancei para lixeira. Sou uma guerreira do caramba!Voltei a base, que agora não tinha mais teto e elas começaram a fazer terror,foi quando eu desconfiei que eram tropas afegãs, elas apareciam do nada demolindo copos e pratos(tudo bem que fui eu que quebrei mas elas me forçavam).Me senti acuada, quase vencida foi aí que tive a idéia de usar a super arma,só faltava achá-la, o super BAYGON!!!!!Enquanto não o encontrava, usei a meia arma GLEID, o super aromatizador de banheiro.Quando notei que aquela tropa afegã tava curtindo com a minha cara só porque era um GLEID não um BAYGON,podia ouvir os risinhos delas.VACAS!!
Fechei a porta da cozinha, peguei minha chave e um empréstimo com a minha carteira com um dinheiro que não podia gastar mas...tudo pela paz!Saí com uma ira no corpo só pensando naquelas filhas da p...Furei o sinal, quase fui atropelada e no segundo sinal tive que esperar abrir enquanto um cego me cantou,isso mesmo,um cego me cantou, me chamou de gatinha e falou que até ele sendo cego podia ver.Fiquei mais irada e fulminei ele com os olhos, aquilo não era hora de brincadeiras estava numa super missão.Chegando no supermercado comprei a super arma e a volta até em casa não vi sinal nenhum e lá estava eu cara a cara,face to face,olho no olho com aquelas terroristas e aí:
tsssssssssss....tssssssssss...tssssssssssssss..Exterminei!E a calma voltou a reinar depois de ficar intoxicada com tantos tiros de BAYGON, mas tossia muito e morrendo de rir junto, vendo aquela chacina de inimigas e aliviada de vencer mais uma batalha. E viva o BAYGON!!!!

sábado, junho 02, 2007

Capítulo1 do livro que está sendo construído: PERRENGUES NO RIO DE JANEIRO.(2006 - Fim da Copa do Mundo)

O que eu faço da vida? ....sobrevivo, é só ver minha história.


1- Já tomei conta de prova, sabe pra ninguém colar, quatro horas em pé pra ninguém colar.Uma vigia de prova!

2-Já estagiei como professora, veja bem, estagiei. Tomava conta de crianças adoráveis de quatro e cinco anos que não escutam ninguém.

3-Fiz parte de um grupo social que reciclava latinhas que até a gente legalizar, a demora foi tanta que a galera desistiu, eu sou uma pessoa social, pelo menos tentei ser.

4-Trabalhei no escritório do meu tio por 2 dias até ele acreditar numa historinha da secretária do que em mim. Depois ele descobriu que ela roubava dele. Bem feito quem mandou acreditar nela.

5-Fiz um estágio num canal em Petrópolis, onde fazia tudo. De comercial de farmácias até comercial de farmácias, e olha que eu era a garota propaganda. Acompanhava o pessoal do jornalismo como produtora para cobrir mais uma notícia incrível:”Um bicho preguiça que havia caído da árvore.” Achava um saco essas grandes notícias, até que um dia nos chamaram pra cobrir um aparecimento de um corpo de um menino de 12 anos, TERRÍVEL! Sai de lá fui almoçar na casa da minha vó, e o almoço era frango com salada, eu via aquela carne e lembrava do menino. SAÍ!! EU nasci pra ver as coisas bonitas da vida.

Vê minha caminhada, eu tô com a cabeça no trabalho, no que há de melhor. Coloquei a culpa na cidade. MUDEI de cidade. O que fazer?Onde vou trabalhar?Quero viver de teatro..Não dá.Aonde ir? Mera persona com duas faculdades trancadas uma de administração hospitalar e outra de marketing que não significam nada. Idéia! Loja!

6-Loja de roupa, 3 meses, saí. Não tinha a ver com meu caráter empurrar roupa pra pagar aluguel. Ganhar por comissão não dá.

7-Teste. Vai ser minha chance! Não!Não tinha a ver com o meu perfil.Porque tem que ter o perfil?A atriz tem que fazer o perfil, é por isso que a profissão dela é interpretar.
Não tinha o perfil!

-Tempo é dinheiro!
- Aluguel é dinheiro!
- Sobreviver é dinheiro!

8- Recepcionista do casa cor, até que esse eu assumo. Digamos que numa festa bebi um pouco de mais e criei a lei: -Nenhuma recepcionista participa de alguma festa.-Eu não vou entrar em detalhe, mas pra uma lei ser aprovada e funcionar nesse país é porque foi batalhada. He! He!



9- Loja de novo. Contrariar meu caráter, bater de frente comigo mesma. Fazer o que? Criei um personagem que fazia bem!A loja era um horror, sabe calça que vai até 46,pois é 46. Pena era que a cliente era 50 e insistia na 46.
Cliente:- Ficou bom?
Eu:- Você gostou?(É a tática para não precisar responder, a tática do passa a bola.)

10- Outra loja! Papelaria!A dona abriu a loja por hobby, para trabalhar nos intervalos dos seus encontros com a High Socyte. Lá só trabalhava amiga da filha, e eu, amiga da amiga. É uma amiga de infância, digamos que nossa vida... cada um seguiu seu caminho.Ela na ascensão e eu no caminho contrário mas por enquanto vocês vão ver,
daqui a pouco é só ascensão.

11- Loja de novo, Agora roupa pros nobres, mas eu não vendia roupas e sim jóias. Eu, vendendo jóias. Como saber o nome das pedras se a minha realidade era só de bijus? O que me salvou foi aquele canal na TV que vende jóias, só assistia ele.Um salto para as jóias. Vivia duas realidades ao mesmo tempo, convivia com artistas, gente muito endinheirada,conheci a realidade do SWAROVSKI(um nome em tanto)Até chegava a achar quando estava lá que era meu meio até a hora da saída, voltar pra Copacabana, minha casa, de van, um tanto quanto perigoso pro horário. Isso começou a me despertar uma certa revolta. Um shopping que se localiza em frente a uma favela era demais pra mim, aquela alma de atriz sensível que mora em mim, não deixou!Comecei a incomodar a capitã e aí sabe, muita opinião, não puxa saco de cliente...RUA!!!!

Como sou muito simpática, vendo bem, contra minha vontade( que fique claro), voltei a fazer outra faculdade,PUBLICIDADE! Agora quero terminar.

12- Loja de roupa,boa,tinha a ver comigo,gostei dessa loja! Só saio se for pra minha carreira de atriz ou publicitária. Mais um milésimo teste e uma busca interminável em um estágio que pague as contas, e aí...Chute! Mandada embora porque não concordei em pagar uma roupa roubada por cliente, uma bagatela de 1.000,00. Dividido por todos não ia dar muito. Mas o que é muito né? Não concordei, só não imaginava a demissão.

To aqui desempregada e vocês tristes porque o Brasil perdeu a copa. AHHH. Tenha santa paciência!
Depois dizem que não há trabalhadores no Brasil
Aqui ó!!!!!!!!